sábado, 4 de fevereiro de 2012

2º Relatório das atividades do projeto “Odisseia das profissões”

Esta tarde teve lugar na sede da Juventude da Cruz Vermelha de Braga a primeira sessão do novo projeto “ Odisseia das Profissões” – que tem como objetivo uma maior aproximação das crianças do Bairro de Santa Tecla ao contexto real de algumas profissões. A convidada desta semana foi Ana Catarina Peixoto - uma professora de música em Prado. 

Os meninos começaram por apresentar-se e -de seguida - como estratégia para “ quebrar o gelo“, cantaram uma canção e ensinaram a todos as suas músicas preferidas. Já mais à vontade, as crianças tiveram oportunidade de colocar algumas questões à oradora. A princípio a vergonha inicial dificultou a interação, mas depois, os dedos no ar surgiram com mais frequência e perguntas sobre a formação, instrumentos ensinados ( piano e oboé), idade dos alunos foram respondidas pela professora de música, que veio a descobrir-se ser também psicóloga.

Margarida Silva – de 10 anos – inquiriu acerca do motivo da convidada se ter deslocado à JCV, ao que esta respondeu prontamente: “ Para esclarecer algumas dúvidas que possam ter relativamente ao que faço”. No seguimento desta questão, Catarina Vieira – de 14 anos – quis saber qual o melhor conselho para quem quisesse seguir a sua profissão. “Aulas de música ou ingressar na Gulbenkian” foi a resposta.
O entusiasmo das crianças traduziu-se em muito barulho e alguma desordem, mas a experiência educadora da convidada ajudou a acalmar os ânimos e a sessão terminou com um exercício rítmico muito apreciado, onde todos participaram e se divertiram.

No fim, foram feitos os agradecimentos de praxe bem como tirada uma fotografia de grupo para mais tarde recordar.

O balanço desta primeira sessão é positivo, tendo as crianças salientado o exercício feito como o ponto alto da tarde; lamentando apenas que a professora não tivesse trazido nenhum instrumento para lhes tocar e ensinar. Notámos ainda, alguma agitação por parte dos meninos pelo fato de esta atividade ser uma novidade. Contudo a presença de uma pessoa exterior à sua rotina, contribuiu para um maior diálogo que, por sua vez, valorizou a opinião individual e o respeito pelo outro.


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