sábado, 25 de fevereiro de 2012

5º Relatório sobre as atividades do projeto "Odisseia das Profissões"

  Neste início de fim-de-semana decorreu mais uma sessão do projeto “Odisseia das Profissões” -que tem como objetivo principal uma aproximação da população infantil a contextos profissionais diversos. Hoje a convidada foi uma cara bastante familiar dos meninos: a voluntária Ana Filipa da Silva que veio dar a conhecer um pouco do que fazia.

  Esta sessão foi a que contou com maior afluência de sempre: 19 crianças compareceram e lotaram o espaço da Juventude: todos queriam saber o que fazia uma modelo. Rapazes e raparigas ouviram atentamente a apresentação multimédia feita pela jovem que abordou temas como a postura, alimentação e regras para se ser bem sucedido no ramo. Explicou também a rotina das sessões fotográficas e algumas noções de desfile. Assim sendo, exibiu várias fotos suas e de outros modelos já famosos e – através delas – exemplificou a forma como se posa e olha para a câmara. 

  Depois de uma parte mais teórica, as crianças fizeram um pequeno desfile ao ar livre, sob orientação de Ana Filipa que corrigia as suas posturas e indicava-lhes pequenos truques para melhorar a sua performance. De modo geral, todos estiveram muito bem e houve até quem quisesse repetir, principalmente os rapazes que se mostraram bem mais à vontade do que as meninas. 

  O balanço geral foi bastante positivo – o melhor até à data. Para além de ter sido a sessão com maior número de pessoas, a profissão apresentada era bastante motivadora e interessante ( várias crianças já tinham manifestado o desejo de serem modelos) e a convidada já era próxima das crianças. Isto facilitou a interacção e o à vontade sentido durante a tarde inteira. Hoje não houve ninguém a bocejar , nem a perguntar as horas para ir embora; muito pelo contrário, mesmo depois do término da sessão, as crianças ficaram e , debaixo de um o pôr-do-sol fantástico, aproveitaram para brincar e tirar mais fotografias. E parece que todos ( principalmente a ala feminina ) assimilaram as indicações da oradora, pois mesmo cá fora, mantinham a postura direita, o queixo levantado, fixavam um ponto e evitavam sorrir – tudo poses obrigatórias  num desfile.

   Finalmente e porque não devemos só criticar quando as coisas correm mal, também devemos agradecer e elogiar o bom desempenho quando isso acontece: neste caso, o nosso MUITO OBRIGADO à Ana Filipa pela sua presença, disponibilidade e simpatia. Ficamos todos muito agradados!

Texto: Susana Costa
Fotos: António Costa







segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

4º Relatório das atividades do projeto “Odisseia das Profissões”

Esta tarde teve lugar na sede da Juventude da Cruz Vermelha de Braga a quarta sessão do novo projeto “ Odisseia das Profissões” – que tem como objetivo uma maior aproximação das crianças do Bairro de Santa Tecla ao contexto real de algumas profissões. O convidado desta semana foi Filipe Martins, contabilista de profissão.
Inicialmente o convidado pediu para que os meninos se apresentassem e dissessem quais as profissões que cada um deles gostava de seguir. Depois de se apresentarem, os meninos questionaram então o convidado qual era a sua profissão, ao que o mesmo respondeu ser contabilista.
A reação dos meninos foi demonstrativa de que não sabiam exactamente o que era e o que fazia um contabilista. Foi então que o contabilista tentou explicar exactamente o que fazia no seu dia a dia. Assim, lá foi dizendo que tratava da contabilidade de várias empresas, e o que significava isso?! Pois bem, ele era a pessoa responsável para tratar dos papéis das empresas. Tudo o que fosse documentos como recibos e facturas, tudo que fosse relacionado com compras, vendas e despesas era ele o responsável por fazer o seu tratamento contabilístico.
O contabilista servia também para que os impostos fossem entregues ao Estado e para informar as empresas se estavam a ter lucros ou prejuízos, explicando que o lucro era a diferença positiva entre despesas e receitas e o prejuízo o inverso. Do mesmo modo explicou que um contabilista teria que ter muitos conhecimentos de várias áreas, como a matemática, a informática, e as leis, para além da própria contabilidade.
Depois desta explicação, os meninos colocaram algumas questões ao convidado, nomeadamente se teve que estudar muito. O mesmo respondeu que teve que estudar durante alguns anos, uma vez que tirou o curso de Gestão de Empresas. O convidado salientou a importância da escola e dos estudos, não só para adquirir conhecimentos e aprender a desempenhar uma profissão, mas também para obter conhecimentos e aprender sobre muitos outros assuntos que são importantes no nosso dia a dia.




terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Conquista ao Castelo

Mais um sábado e como não poderia deixar de ser, mais uma grande actividade levada a cabo pelos voluntários do Colorir o Sábado, desta feita na nossa cidade vizinha, Guimarães.
Começamos o dia com um belo piquenique fora do Castelo de Guimarães, onde carregamos as baterias para as nossas visitas, tanto ao Castelo de Guimarães bem como ao Palácio dos duques, algo que não estava previsto.
No Castelo de Guimarães as crianças tiveram a oportunidade de conhecer alguma da história, tanto de Portugal como da cidade berço, e ainda tiveram a oportunidade de visitar a torre do Castelo, o que nos proporcionou uma agradável vista sobre a cidade. Após esta visita, surgiu a hipótese de visitar o Palácio dos Duques, visita esta que permitiu às crianças vislumbrar o estilo de vida que os nossos primeiros reis suportavam.
Não será necessário dizer que as crianças adoraram esta visita, pois para além de ter sido uma actividade não muito comum, foi o primeiro contacto de muitas das nossas crianças com o Castelo e o Palácio dos
Duques.








sábado, 11 de fevereiro de 2012

3º Relatório das atividades do projeto “ Odisseia das Profissões”



  O que é ser informático? Foi com esta pergunta que principiou nova sessão do “Odisseia das Profissões”. 

Nesta tarde de sábado o sol friorento não espantou os meninos que apareceram cheios de boa disposição e alegria para o começo da descoberta de uma nova profissão. Então o que é ser informático? A resposta foi dada por Filipe Certal – engenheiro e professor de informática – que através de uma apresentação multimédia prendeu a atenção das crianças com uma viagem pela história e componentes das novas tecnologias. Desde a invenção do primeiro computador em 1946 até ao moderníssimo Ipad, passando ainda pela visualização de vários materiais da área, tudo o que de interessante se passou ao longo dos anos foi abordado. No final foi feito um pequeno exercício para averiguar se os meninos tinham estado atentos ao explicado; o resultado foi nota máxima para todos.

  Finda apresentação a palavra passou para a assembleia que não poupou o orador de todo o tipo de questões – uns mais entusiasmados que outros, foram falando das suas dúvidas.
Questionado sobre as suas motivações para a sua escolha profissional, Filipe Certal confidenciou que “ quando tinha a vossa idade queria ser médico, mas depois ganhei juízo”.  Contudo foi a oportunidade de construir coisas e a constante evolução da área - o que resulta na oportunidade de aprender coisas novas – que despertaram o seu interesse.

  No que respeita ao seu percurso académico, 5 anos na Universidade do Minho e mais 2 para o curso de professor, foi o tempo que necessitou para se formar e poder dar aulas. “ Então é preciso estudar muito” foi o comentário mais ouvido perante tais informações. Claro que é, mas também é preciso ter gosto e determinação, daí a importância da escolha de uma profissão que se adeqúe aos nossos gostos e ambições. Foi ainda salientado o facto de existir cursos profissionais bastante razoáveis que não implicam a frequência do ensino superior e, que ainda assim, dão equivalência a técnico de informática.

  Miguel Alexandre parecia muito interessado nesta área e perguntou o que era preciso saber para criar jogos de computador. O seu sorriso esmoreceu quando o informático disse que era preciso saber muita Matemática: “ Tiro sempre negativa a matemática, bolas”.  

  Perante tais afirmações, Margarida Silva, concluiu que o orador deveria ser muito bom a Matemática pois tinha conseguido terminar o curso. No entanto a resposta foi um pouco diferente do esperado: “ Por acaso até nem era, era apenas bom”. Estas palavras deram mais esperanças às crianças de realmente conseguirem atingir novos horizontes mesmo que, atualmente, o seu percurso escolar não seja excelente.  O factor estudo tem de estar sempre presente: agora pode não parecer importante, mas mais tarde os frutos deste trabalho se evidenciarão no seu sucesso profissional.

  Fica a promessa de num sábado próximo Filipe Certal regressar e ensinar as crianças a criar um website pessoal.  Para concluir, respondemos à questão inicial: “ O que é ser informático?”

“ Ser informático é ter engenho, criatividade e perante um problema arranjar uma solução”




sábado, 4 de fevereiro de 2012

2º Relatório das atividades do projeto “Odisseia das profissões”

Esta tarde teve lugar na sede da Juventude da Cruz Vermelha de Braga a primeira sessão do novo projeto “ Odisseia das Profissões” – que tem como objetivo uma maior aproximação das crianças do Bairro de Santa Tecla ao contexto real de algumas profissões. A convidada desta semana foi Ana Catarina Peixoto - uma professora de música em Prado. 

Os meninos começaram por apresentar-se e -de seguida - como estratégia para “ quebrar o gelo“, cantaram uma canção e ensinaram a todos as suas músicas preferidas. Já mais à vontade, as crianças tiveram oportunidade de colocar algumas questões à oradora. A princípio a vergonha inicial dificultou a interação, mas depois, os dedos no ar surgiram com mais frequência e perguntas sobre a formação, instrumentos ensinados ( piano e oboé), idade dos alunos foram respondidas pela professora de música, que veio a descobrir-se ser também psicóloga.

Margarida Silva – de 10 anos – inquiriu acerca do motivo da convidada se ter deslocado à JCV, ao que esta respondeu prontamente: “ Para esclarecer algumas dúvidas que possam ter relativamente ao que faço”. No seguimento desta questão, Catarina Vieira – de 14 anos – quis saber qual o melhor conselho para quem quisesse seguir a sua profissão. “Aulas de música ou ingressar na Gulbenkian” foi a resposta.
O entusiasmo das crianças traduziu-se em muito barulho e alguma desordem, mas a experiência educadora da convidada ajudou a acalmar os ânimos e a sessão terminou com um exercício rítmico muito apreciado, onde todos participaram e se divertiram.

No fim, foram feitos os agradecimentos de praxe bem como tirada uma fotografia de grupo para mais tarde recordar.

O balanço desta primeira sessão é positivo, tendo as crianças salientado o exercício feito como o ponto alto da tarde; lamentando apenas que a professora não tivesse trazido nenhum instrumento para lhes tocar e ensinar. Notámos ainda, alguma agitação por parte dos meninos pelo fato de esta atividade ser uma novidade. Contudo a presença de uma pessoa exterior à sua rotina, contribuiu para um maior diálogo que, por sua vez, valorizou a opinião individual e o respeito pelo outro.